Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica

Mesmo diretor de Universidade Monstros, Dan Scalon perdeu o pai quando tinha apenas 1 ano de idade. Seu irmão mais velho, por sua vez, agarrou-se em poucas memórias. Essa dolorida e profunda experiência pessoal deu origem ao roteiro de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, o primeiro filme da Pixar sem o envolvimento de John Lasseter – que deixou o cargo de CEO em 2018, após acusações de assédio.

O tema é denso, mas a animação é pura fantasia. Em um universo habitado por elfos, a magia dos tempos antigos deu lugar à tecnologia. O adolescente Ian é o típico jovem deslocado e inseguro, com dificuldade para fazer amigos. Seu irmão mais velho, Barley, é um tipo metaleiro fascinado por jogos de tabuleiro com temas do passado, e passa por maluco por insistir que as lendas dos poderes mágicos que regiam seu mundo são reais.

No aniversário de 16 anos de Ian, a mãe da dupla realiza um pedido do pai e entrega aos irmãos um cajado mágico dos tempos primordiais, junto com um feitiço capaz de trazê-lo de volta por 24 horas. Mas algo dá errado e ele fica pela metade, só com as pernas visíveis. Agora eles precisam encontrar uma pedra mágica para poder ver o pai por inteiro.

Dois Irmãos pode não ter a genialidade de obras-primas da Pixar, como Divertida Mente e Toy Story 3, mas essa aventura banhada de inocência é um terno rito de passagem. Os dois jovens que cresceram sem o modelo paterno precisam encontrar um ao outro, aparar as diferenças e tomar consciência da importância do amor fraternal.

Mais: quem assistir às versões legendadas terá Tom Holland (Homem-Aranha Longe de Casa) e Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) como dubladores da dupla central.

Ficha Técnica

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