Força Bruta: Punição

Você está cansado do politicamente correto que dominou as recentes produções do cinema e da TV? Gosta de ver uma boa e velha pancadaria nas telas? Seus problemas acabaram. Quarto filme inspirado em eventos reais protagonizado por Ma Seok-do, o tira bom de boxe, Força Bruta: Punição é a solução.

Jovem que trabalha na área de computação aparece morto de forma violenta e com sinais de tortura anteriores ao crime. Famoso pelo jeito brutal de lidar com bandidos, o policial encontra a mãe da vítima que pede castigo para o criminoso. A investigação revela uma organização de jogos online ligada ao assassinato e um mercenário, envolvido no esquema milionário, pode ter sido o autor. Agora, o tira linha dura romperá fronteiras para cumprir sua promessa sem piedade com os vilões.

Quarta produção com o impiedoso policial a frente de investigações e por trás dos socos mais poderosos do atual cinema de ação, a ideia de levar crimes reais, ocorridos na Coreia do Sul, para a ficção começou em Cidade do Crime (The Outlaws), de 2017. Na sequência, o personagem Ma Seok-do retorna em Força Bruta (2022) e Força Bruta: Sem Saída (2023). Os dois tiveram excelente bilheteria local e internacional, assim como este último Beomjoidosi 4 / The Roundup: Punishment (título original e internacional, respectivamente), lançado ano passado e exibido, no Brasil, no Festival do Rio 2024.

Mais conhecido após Invasão Zumbi (2016) e Eternos (2021), esse sob o pseudônimo americanizado Don Lee, Ma Dong-seok convence como o protagonista que dá murros incríveis nos caras maus e, de quebra, na agenda woke. Afinal, bandido não é vítima. O som é ótimo e as sequências de ação, envolvendo especialistas em facas, são bem coreografadas. De roteiro simples e bem humorado, com direito a um personagem malandro como o Leo Getz (Joe Pesci) de Máquina Mortífera 2 (1989), Força Bruta: Punição é uma espécie de Trinity do século 21, com aqueles saudosos sopapos do cinema sem culpa de Terence Hill e Bud Spencer. É temperado com violência, tem pitada de vingança, mas sem exagero no sangue. Quem conhece de outros “rounds”, não vai se decepcionar. Quem desconhece, vai curtir a força bruta e a diversão.

Ficha Técnica

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