Minha Vida em Marte

Paulo Gustavo é engraçado demais e a franquia Minha Mãe é uma Peça só aumentou sua popularidade. Mônica Martelli faz enorme sucesso no teatro com seus monólogos sobre o universo feminino. Foi ao lado do grande amigo que em 2014 ela estrelou a adaptação de Os Homens São de Marte...e É pra Lá que Eu Vou, dirigida por Marcus Baldini (Uma Quase Dupla). Mais de 2 milhões de pessoas foram ver nos cinemas.

Minha Vida em Marte estreou no teatro em 2017 e já está na telona. É a continuação da saga amorosa de Fernanda, que no original estava em busca do homem ideal. O eleito, Tom, ganhou a forma de Marcos Palmeira. O público compareceu em massa aos cinemas. Foram mais de 4,6 milhões de espectadores. 

Pais de uma garotinha de 5 anos, o casal agora está em crise. Fernanda não tem mais desejo pelo marido. Seu sócio na produtora de eventos, Aníbal (Paulo Gustavo) vai ajudá-la a apimentar a relação e tentar salvar o casamento. O foco é a amizade entre eles e a narrativa se constrói em cima de gags. Há sequências impagáveis, como a visita ao sex shop e as estripulias pelas ruas de Nova York.

Mas a verdade é que Paulo Gustavo dita o ritmo e Mônica acompanha. Pena que Fernanda seja chata e problemática além da conta. Exemplo: o casal sobe a serra carioca para um fim de semana romântico e ela encrenca com o frio no chalé com lareira? Menos, né?

Já o riso, esse é garantido.

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