É um pássaro? É um avião? Não. É o super-homem! Opa, filme errado. Ou nem tanto. A premissa de Brightburn é exatamente a mesma de Superman: casal de fazendeiros (Elizabeth Banks e David Denman) que não consegue ter filhos se depara com uma pequenina espaçonave que cai em suas terras, e ali encontra o bebê que será criado como filho. Quando Brandon (Jackson A. Dunn) completa 12 anos (adeus inocência ...), seus instintos alienígenas afloram.
Ao contrário de Clark Kent, porém, é uma força maligna que vem acoplada aos superpoderes que o chatinho pré-adolescente vai descobrir possuir. Como o subtítulo nacional entrega, nessa fase o filho das trevas desenvolve um desprezo instantâneo pelos terráqueos. A história se desenvolve como um drama familiar, com os pais amorosos assustados com a mudança comportamental do filhote que, até então, era um menino carinhoso.
A primeira decepção de Brandon será romântica, e digamos que ele não vai lidar bem com a rejeição. São as ações do super-herói às avessas que destoam do clima de suspense que envolve a trama até então. O primeiro longa do cineasta David Yarovesky foi o terror A Colmeia (2014) e nessa segunda empreitada ele envereda sem aviso para o slasher, com cenas dantescas que vão fazer muita gente desviar o olhar da tela. As matanças sanguinolentas do anjo malvado parecem deslocadas.
Curiosamente, o filme tem a chancela de James Gunn (diretor de Guardiões da Galáxia) como produtor, e o roteiro é assinado por seu irmão e seu primo, Brian e Mark Gunn, respectivamente. Brightburn – Filho das Trevas até pede uma continuação, para acompanhar o crescimento, os planos de domínio mundial do alienígena e, quem sabe, desvendar suas origens.
Trailer
Ficha Técnica
TÃtulo: Brightburn - Filho das Trevas/Brightburn
Direção: David Yarovesky
Duração: 91 minutos
PaÃs de Produção/Ano: EUA, 2019
Elenco: Elizabeth Banks, David Denman, Jackson A. Dunn, Emmie Hunter, Jennifer Holland
Distribuição: Sony
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