Vingadores: Ultimato

Depois de Avengers: Os Vingadores (2012), Vingadores: Era de Ultron (2015) e Vingadores: Guerra Infinita (2018), Ultimato fez história duplamente: fechou o mais importante capítulo do Universo Cinematográfico Marvel e se tornou a maior bilheteria da história do cinema, com US$ 2,796 bilhões, batendo o recorde de US$ 2.789 bilhões de Avatar. O epílogo não poderia ser mais digno e retumbante. A Marvel ainda tem muito a explorar com sua gigantesca gama de super-heróis das HQs, que já renderam 21 longas-metragens. Enquanto alguns saem de cena, outros terão seus 15 minutos de fama no futuro do MCU.

Ultimato abre na época dos devastadores eventos do fim de Guerra Infinita, quando o vilão Thanos (Josh Brolin) limou metade da população da Terra com um estalar de dedos – e uma penca de heróis virou pó diante de um público estupefacto. O sentimento é de luto e desalento.

A presença da Capitã Marvel (Brie Larson) e o retorno do Homem-Formiga (Paul Rudd) lançam um fio de esperança. Ele sai do Reino Quântico com a ideia de voltar no tempo, recuperar as seis Joias do Infinito que deram poder divino a Thanos e tentar desfazer a tragédia. Os sobreviventes, entre eles Viúva Negra (Scarlett Johansson), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth, em atuação inspiradíssima), Hulk (Mark Ruffalo) e Capitão América (Chris Evans), vão unir forças e dividir tarefas.

Não é brincadeira a quantidade de coisas que acontecem nesse desfecho. O enredo é rebuscado e tem muitos fios soltos para alinhavar. Mas os irmãos Anthony e Joe Russo costuram tudo e comandam a festa sem perder o fôlego. As três horas de duração voam e ao final me senti como um cachorro que não quer largar o osso. Mas não teve jeito. Quando a cena pós-crédito não veio, a ficha finalmente caiu. Finito. Agora é rever em streaming para mata as saudades. 

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