Trolls 2

No folclore escandinavo existe uma criatura chamada Troll, descrita como um gigante horrendo ou também como um ser pequeno e feioso como um goblin. Já na internet, fala-se em trollar, uma gíria que significa zoar, tirar sarro. Para o criador do primeiro Trolls, Mike Mitchell (Shrek Para Sempre), a inspiração foi a palavra felicidade. O desafio era lhe dar forma e contar uma história sobre de onde ela vem e o que acontece quando é perdida. O resultado foi uma animação musical colorida, cheia de glitter, com a mensagem mais positiva possível e trilha sonora pop.

Quatro anos depois, eis que Trolls 2 estreia para tentar levantar o ânimo nessa caótica pandemia. A produção da DreamWorks agora tem direção de Walt Dohrn (codiretor do primeiro), mas traz de volta o time de dubladores encabeçado por Anna Kendrick (da franquia A Escolha Perfeita) e Justin Timberlake (Roda Gigante) – este último assina novamente a produção musical. Antes princesa e agora rainha, Poppy vai se unir ao melhor amigo Tronco em nova missão. A palavra-chave desta vez é diversidade.

Muito mais significativo, o título original Trolls World Tour (turnê mundial) anuncia que há mais trolls no universo do que se imaginava. No fundo do mar vivem os trolls da música tecno, que são atacados pelos trolls roqueiros liderados pela rainha Barb, uma jovem com planos totalitários de tornar o rock pesado a música mundial. Para isso, ela precisa dominar todos os outros gêneros musicais, como funk, clássico e sertanejo.

Poppy, Tronco e seus amigos saem mundo afora para defender o gênero pop e pregar a tolerância e a união entre os estilos musicais. A mensagem é das mais relevantes, o visual é glorioso e as canções escolhidas a dedo. A eclética trilha inclui sucessos como “One More Time”, “Girls Just Want to Have Fun”, “U Can’t Touch This” e até clássicos de Mozart e Beethoven. Só dá para terminar a sessão de um jeito: com um sorriso no rosto.  

Ficha Técnica

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