Pets: A Vida Secreta dos Bichos 2

Na sessão para a imprensa de Pets, a distribuidora Universal animou a recepção com a presença de dois cachorros. O da raça Terrier latia e se movimentava sem parar, enquanto a cachorrinha da raça Lulu da Pomerânia parecia uma princesinha, com lacinhos e um jeitinho doce de se aproximar para pedir carinho.

Na animação, correspondem aos personagens Max e Gigi, e foi ao vê-los ao vivo e depois na telona que ficou clara a razão do sucesso do original de 2016 – que fez mais de US$ 870 milhões na bilheteria – e a razão de ser desta da continuação. Os diretores Chris Renaud e Jonathan del Val reproduzem com perfeição o temperamento de cada um, daí a identificação imediata do público, principalmente quem tem seus próprios pets. O instinto traiçoeiro da gata Chloe é  outro ótimo exemplo.

Curiosamente, quem rouba a cena desta vez é o animal que mais se afasta do real: o coelhinho Bola de Neve, que entra na onda fantasiosa da dona, que o veste de super-herói, e acredita possuir superpoderes. Na história, a “mãe” de Max (voz de Danton Mello) e Duke (Tiago Abravanel) se casou e os cães precisam se adaptar ao novo membro da família: um bebê. Parte da aventura é na fazenda de um parente, onde o casal vai passar um fim de semana. Na cidade, Daisy (Dani Calabresa) escala Gigi, Bola de Neve (Luis Miranda) e o resto da turma para ajudar no resgate de um filhote de tigre preso em um circo.

Essa bifurcação narrativa atravanca um tanto o ritmo, e pode desconcentrar a garotada. A mensagem positiva fala da importância de sair da zona de conforto, tomar riscos e ter coragem para evoluir como pessoa – ops, como bicho. É bonitinho.

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