O Protetor 2

Depois de Dia de Treinamento (2001), que deu a Denzel Washington o Oscar de melhor ator, o diretor Antoine Fuqua e o astro repetiram a parceria com O Protetor (2014), sobre um ex-agente secreto solitário e de passado obscuro. A vida pacata é interrompida quando conhece uma jovem explorada pela máfia russa.

O protagonista tem visão periférica, antecipa os atos dos bandidos que vai enfrentar e cronometra o tempo que leva o abate. A violência gráfica, o humor cínico e as ousadas tomadas de câmera animaram o público. E tinha mais, pois a máquina de matar era um cara sofrido e os motivos dessa fragilidade banhavam de humanidade a trama de pancadaria.

Pois o anjo vingador está de volta. O problema é que depois de um prólogo em que o diretor lança mão dos mesmos recursos do original, os ânimos se acalmam. Um rapaz aliciado por traficantes e uma conspiração entre agentes secretos movimentam uma trama que só esquenta pra valer no confronto final, mas essa sequência Fuqua orquestra com maestria, durante uma terrível tempestade.

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