Gloria Bell

Gloria é divorciada e está à beira dos 60 anos. Os filhos já saíram de casa, ela trabalha com seguros e de vez em quando busca companhia em baladas de gente mais madura. O trivial. Pelo menos até conhecer Arnold, e voltar a amar. Só que ele...

Essa mulher de espírito livre já havia cativado muita gente na pele da chilena Paulina García (A Noiva do Deserto), que não é muito conhecida por aqui, mas ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim 2013 pela atuação. Eis que Gloria está de volta no remake americano, Gloria Bell, e com um plus: Julianne Moore, vencedora do Oscar 2015 por Para Sempre Alice. 

A trama é transportada de Santiago para Los Angeles, e quem dá vida a Arnold é John Turturro. Oh... sujeito complicado. O comando é do próprio roteirista e diretor do original, Sebastián Lelio, que se mantém fiel à versão anterior. O cineasta tem intimidade com o universo feminino. Depois de Gloria, ele atraiu os holofotes com Uma Mulher Fantástica, que venceu o Oscar 2018 de melhor filme estrangeiro e revelou ao mundo a atriz transgênero Daniela Vega.

O prestígio lhe permitiu escalar Rachel Weisz e Rachel McAdams para sua estreia em língua inglesa, Desobediência, um filmaço sobre um amor proibido. Julianne Moore está divina em Gloria Bell, que embala a protagonista com uma nostálgica trilha sonora com hits dos anos 80, como “Total Eclipse of the Heart”, “No More Lonely Nights” e, claro, “Gloria”, na voz de Laura Branigan.

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