O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Já se passaram 35 anos da estreia de O Exterminador do Futuro. Do original de 1984 para cá, a franquia ganhou quatro continuações: O Julgamento Final (1991), A Rebelião das Armas (2003), A Salvação (2009) e Gênesis (2015) – além da série de TV, As Crônicas de Sarah Connor (2008-2009). Quem não é iniciado precisa assistir a todos para entender o sexto episódio? A resposta é não. Bastam os dois primeiros, mas esses sim são fundamentais para “pescar” as inúmeras citações.

A produção e o argumento de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio são do próprio criador da saga, James Cameron, que se afastou da série depois de dirigir o original e O Julgamento Final. Quem está no comando agora é Tim Miller, de Deadpool, fera em forjar cenas de ação engenhosas e bem-humoradas. A trama é saudosista e erguida em cima não só de referências a momentos clássicos, entre eles o antológico “I’ll be back” (Eu vou voltar), como a própria narrativa é um repeteco de O Julgamento Final. A diferença é o protagonismo feminino.

Também sumida desde o segundo episódio, Linda Hamilton tem um retorno triunfal como a icônica Sarah Connor. Ela ressurge envelhecida e traumatizada por eventos que envolvem seu filho, John Connor (Edward Furlong), o líder da resistência humana na guerra contra as máquinas da empresa Skynet. Em O Julgamento Final, o vilão T-800 (Arnold Schwarnezegger) volta ao passado para proteger o jovem Connor do T-1000 (Robert Patrick), um robô mais avançado, de metal líquido, capaz de se refazer e tomar qualquer forma.

Desta vez, é Sarah quem vai ajudar Grace (Mackenzie Davis), uma humana com implantes robóticos, a proteger a mexicana Dani Ramos (Natalia Reyes), supostamente a futura mãe de um novo salvador da humanidade. O vilão é Rev-9 (Gabriel Luna), uma versão modernizada do T-1000, também de metal líquido, mas com a habilidade de ser dividir em dois (!). Schwarzenegger é a cereja do bolo, claro. T-800 agora se chama Carl e leva uma vida pacata. O reencontro com Sarah Connor é memorável e a dinâmica da dupla, com constantes provocações, é a razão maior para se assistir a Destino Sombrio.

Ficha Técnica

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