John Wick 3: Parabellum

A franquia John Wick nunca tentou ser mais do que é: sessão de pancadaria com bom humor, visual caprichado e Keanu Reeves à vontade como protagonista. O que você precisa saber sobre esse sujeito elegante, sempre de terno preto, é que ele é um lendário assassino profissional que saiu da aposentadoria por conta de um carro e de um cachorro (sim!). No filme anterior, John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017), executou um mafioso nas dependências do Hotel Continental, em Nova York, um luxuoso e exclusivo antro de matadores, onde é proibido matar e a punição por quebrar a regra é morrer.

John Wick 3: Parabellum abre com o anti-herói com a cabeça a prêmio, US$ 14 milhões. E o que se vê em pouco mais de duas horas é ação ininterrupta, com um enredo simples e direto. John Wick quer sobreviver para poder lembrar da amada assassinada. E por amor vai matar uma multidão em lutas, tiroteios, perseguições e verdadeiros balés de artes marciais.

Chad Stahelski está no comando da série desde o original, De Volta ao Jogo (2014). Foi sua estreia na direção, depois de mais de duas décadas como dublê e coordenador de cenas de ação. Sabe tudo... Se Um Novo Dia Para Matar consolidou o personagem no imaginário do público, Parabellum se embrenha por esse universo sui generis, moldado por códigos de honra e conduta, e que parece existir paralelamente. Repare que os matadores se pegam e se matam no meio da rua e os transeuntes agem como se eles não existissem. Não há pânico, correria, nada.

Quem não gosta do gênero, mantenha a distância. Há doses cavalares de violência e a narrativa nada mais é que uma sequência sem respiro de cenas de ação. As lutas com arma branca são impressionantes, e a sequência na sala de vidro é coisa de mestre. Mais: as estrelas Halle Berry (Mulher-Gato) e Anjelica Huston (A Família Adams) fazem participações muito especiais.

Ficha Técnica

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