Dora e a Cidade Perdida

Exibida desde 2000 pelo canal Nickelodeon, Dora, a Aventureira é uma série animada e educativa, estrelada por uma garotinha de 7 anos. Dona de uma mochila falante, Dora usa  um mapa antropomórfico para se aventurar junto com seu amigo, o macaco Botas, e de quebra dá dicas para o espectador de como falar inglês. Diego, seu primo, vira e mexe aparecia nos episódios e acabou ganhando uma série própria, a spin-off Go Diego, Go!. O vilão é o Raposo, uma raposa que usa máscara azul e luvas e rouba apetrechos que podem ajudar a heroína em seus desafios.

Dora e a Cidade Perdida é o primeiro live-action da personagem, e se o tempo passou para os fãs, passou também para protagonista, que agora é uma adolescente (Isabela Moner) e não vê seu primo Diego (Jeff Wahlberg) há muitos anos. Ela cresceu com os pais (Eva Longoria e Michael Peña) na selva. Botas, Raposo, a mochila falante e o mapa estão lá também, criados por computação gráfica. A aventura começa quando os pais  decidem enviá-la para estudar na cidade, enquanto vão investigar a existência de uma cidade perdida de ouro. Dora é um verdadeiro bicho do mato e, claro, vai ter sérias dificuldades para se adaptar à fauna do ensino médio.

O enredo cuida pouco dessa adequação ao mundo civilizado, porque logo Dora, Diego e dois colegas da escola são sequestrados por mercenários que também querem chegar até a cidade de ouro. O personagem de Eugenio Derbez (Não Aceitamos Devoluções) ajuda os jovens a escapar e a trupe vai tentar descobrir o paradeiro dos pais de Dora na selva. Quem conduz essa trama de caça ao tesouro é James Bobin, que tem se dedicado a filmes infantis como Alice Através do Espelho e Os Muppets. Tá certo que os fãs crescidos da garotinha vão se divertir, mas o público alvo são os pequenos. 

Ficha Técnica

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